terça-feira, 8 de dezembro de 2009

No meio da estrada, uma homenagem inesperada

“Estávamos vindo de Porto Alegre, bem na divisa com Santa Catarina. A estrada estava em reforma, muito ruim, e paramos numa lanchonete para tomar um café”, conta o P. André Torres, pároco da Sagrada Família, em São José dos Campos. P. André tinha ido a Porto Alegre buscar as relíquias de Dom Bosco e conduzi-las até São Paulo.

Na lanchonete, enquanto comiam – ele, os motoristas dos dois caminhões que se revezam no transporte da urna, e outras pessoas da comitiva – o rapaz do caixa se aproximou e lhe perguntou se era padre. Diante da resposta afirmativa, o rapaz falou: “Padre, nós podemos ver Dom Bosco?”. “Ok! Assim que acabarmos de comer e voltarmos para o caminhão, nós abrimos para vocês verem”, disse o P. André. “Houve festa na lanchonete”.

Quando saíram, foram acompanhados pelos balconistas, pelos cozinheiros, pelo povo. “Apareceram câmeras. Foram muitas fotos”, lembra; “foi juntando o povo do posto de gasolina, quem passava… Foi uma festa não preparada no meio da estrada”.

Ao tentar pagar a conta, P. André descobriu que o rapaz, que era ex-aluno salesiano, na realidade era o dono do estabelecimento. “Até parece que Dom Bosco vai pagar na minha casa”, falou o rapaz; “Tá tudo certo, padre; e obrigado por esta bênção”.

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